“Apelidado de motoca pelo desempenho físico, João Carlos se tornou ídolo dos botafoguense”

Agência Botafogo
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O nome João Carlos da Silva passaria despercebido para muitos botafoguenses. Porém, se citarmos João Motoca um sorriso de alegria vai aparecer no rosto de cada torcedor do Tricolor.

Natural de Ibitinga, João Motoca chegou ao Botafogo em 1973 por indicação do treinador Galdino Machado.

Ele veio como um mero figurante, mas aproveitou uma oportunidade para ganhar a titularidade. Com boas exibições na ponta direita, foi emprestado para a Portuguesa em 1975.

O ponta retornou ao Pantera no ano seguinte, quando ganhou o apelido de Motoca.

“Foi após um teste físico que o pai do Sócrates, o o Seu Raimundo, disse que eu parecia uma motoca de tanto que corria. O apelido pegou e ficou até hoje”, disse o ex-atacante sorrindo.

Assim como na primeira passagem pelo Tricolor, Motoca teve que mostrar o seu futebol para ganhar a condição de titular. Em um time que tinha Sócrates e Zé Mário, o jogador passou a jogar na ponta esquerda.

Foi naquele setor que juntamente com os seus companheiros encantaram o futebol brasileiro com boas atuações e faturaram a Taça Cidade de São Paulo de 1977, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paulista, que é considerado uma das principais conquistas da história centenária do Botafogo.

“Aquela conquista foi especial. Tínhamos um time fantástico, que chamava muito atenção pela ofensividade e porque não tínhamos medo de ninguém”, contou Motoca, que vestiu a camisa do Pantera até 1979.

“O Botafogo representou o que conquistei na minha carreira. Sou muito grato ao clube e feliz com o reconhecimento que tenho até hoje”, completou João Carlos, o João Motoca.