CARLUCCI

Carlo Alessandro Colleoni

30 de abril de 1946, Bérgamo, Itália

Canhão da Vila

Zagueiro e Lateral-esquerdo

Carlucci, o Canhão da Vila

Luiz Cosenzo
luizcosenzo@botafogofutebolsa.com.br

Durante boa parte da década de 60 e o início dos anos 70 o torcedor botafoguense ficava em pé nas arquibancadas do Luiz Pereira e do Santa Cruz quando surgiam faltas no campo de ataque.

A expectativa era por conta das cobranças de Carlucci, o Canhão da Vila, como é conhecido até hoje.

“A cada quatro, cinco faltas, pelo menos uma eu guardava”, recorda Carlucci, que tinha como principal vítima o goleiro Félix, tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 no México.

“Fiz 42 gols oficiais com a camisa do Botafogo, mas dois foram especiais e diante do Félix. Em 1967, quando cobrei uma falta quase do meio de campo do Estádio Luiz Pereira e acertei o ângulo do Félix, e, no ano seguinte, quando cobrei outra falta dois metros para frente do meio de campo e acertei o canto dele outra vez em jogo disputado no Estádio Santa Cruz”, relembrou o ex-zagueiro e lateral esquerdo.

Natural de Bérgamo, na Itália, Carlucci mudou-se para Ribeirão Preto com a família no início da década de 50. Em 1960, quando tinha 14 anos, foi convidado por um amigo do Colégio Marista, onde estudava, para treinar no Botafogo.

Primeiramente integrou a categoria Infantil. Na sequência, subiu para o juvenil, mas foi rapidamente puxado para o elenco principal pelo treinador José Agnelli. Aos 17 anos, fez seu primeiro jogo oficial pelo clube diante do São Paulo.

Ele ficou no Tricolor até 1965, quando foi emprestado pelo Atlético-GO. Voltou na temporada seguinte e se tornou titular incontestável da lateral esquerda até 1969.

Na sequência, foi emprestado para Noroeste e Bonsucesso, mas retornou ao Pantera em 1971, quando foi novamente titular absoluto agora como ponta esquerda.

“Vivia a melhor fase da minha carreira, quando sofri uma fratura no tornozelo”, conta ele, que parou de jogar aos 28 anos.

“O Botafogo foi fundamental na minha vida e na minha carreira. Não esperava ser um jogador profissional, mas felizmente consegui justamente no clube que eu torço até hoje”, completou o Canhão da Vila, que marcou 80 gols com a camisa botafoguense, sendo 42 em jogos oficiais.

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