“O Botafogo está no meu meu coração.”

por Luiz Cosenzo
luizcosenzo@botafogofutebolsa.com.br

“O Botafogo está no meu meu coração. É o clube que me revelou e ajudou no meu desenvolvimento para virar jogador profissional”. A frase que mostra o amor e gratidão pelo Pantera é do lateral direito Cícero João de Cézare, o Cicinho, que vestiu a camisa do clube entre 1993 e 2000.

Natural de Pradópolis, Cicinho foi convidado para passar por uma avaliação no clube após se destacar em campeonatos regionais jogando por um time de sua cidade natal.

O então atacante foi aprovado para ingressar na categoria Infantil do Tricolor. De ponta, virou meia e, na sequência, lateral direito antes da disputa dos Jogos Regionais de 1997.

“Lembro muito bem que o O Zizão e o Laerte Alves acreditavam muito no meu potencial e me ajudaram com suplementos, já que eu era franzino quando ainda jogava como atacante”, contou ele antes de relembrar o “salto meteórico” na base do Pantera.

“Estava com dificuldade financeira para treinar e pensei em desistir da carreira, porém, me convenceram a continuar. Na época, era o terceiro reserva no meio de campo. Há duas semanas do início dos Jogos Regionais, tive a oportunidade de treinar como lateral em razão da ausência de outros jogadores da posição. Ganhei a condição de titular e fui considerado o melhor jogador da competição”, contou Cicinho.

Em 1999, estreou pelo elenco profissional na Série A do Brasileiro. No ano seguinte, ajudou o clube conquistar o acesso para a elite do futebol paulista.

Na sequência, foi negociado com o Atlético-MG. Ele passou pelo São Paulo até se transferir para o futebol europeu. Chegou à seleção brasileira e conquistou a Copa das Confederações de 2005 e, no ano seguinte, disputou a Copa do Mundo.

“Tenho um carinho especial pelo Botafogo. O clube me revelou para o futebol e ajudou conquistar tudo o que sonhava”.