Machado saiu da várzea paulistana para se tornar ídolo do Tricolor

Agência Botafogo
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Da várzea paulistana a ídolo do Botafogo. Essa foi a história de Galdino Machado ou simplesmente Machado, um dos maiores nomes da história centenária do Tricolor.

Machado chegou ao Pantera no final de 1954. Ele foi descoberto durante um campeonato de várzea em São Paulo, onde morava.

Com 20 anos, começou a treinar no Estádio Luiz Pereira e rapidamente ganhou a confiança da comissão técnica. Passou a jogar efetivamente em 1955 e vestiu a camisa do Botafogo até 1966.

Neste período, participou da primeira grande conquista do clube: o título do Campeonato Paulista da 2ª Divisão em 1956 e, consequentemente, o acesso para a elite do futebol paulista.

Na oportunidade, foi um dos destaques da campanha botafoguense na competição, que somente terminou em fevereiro de 1957 após três jogos contra o Paulista de Jundiaí.

Ele ainda foi campeão do Torneio Início do Paulistão de 1957.

Machado também participou da primeira excursão internacional da equipe, realizada na Argentina em 1962. Foram 14 jogos, sendo nove vitórias, três empates e duas derrotas.

O goleiro ficou no Tricolor até 1966. Ele ainda retornou sete anos depois para ser treinador. Já em 1978 exerceu a função de preparador físico.

Com toda essa história, Machado, que faleceu em 15 de maio de 2015, é considerado um patrimônio do Botafogo.

“O Botafogo foi tudo na vida do meu pai. Ele se tornou um jogador profissional, além de escrever uma bonita história com a camisa do Botafogo. Uma história em número de jogos e conquistas”, disse Eunice Machado, filha do goleiro, que vestiu a camisa do Pantera em 252 oportunidades.

Fonte: Botafogo – Uma História de Amor e Glórias