Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, mais conhecido como Sócrates, ou ainda Doutor e Magrão, foi um renomado jogador de futebol, considerado um dos melhores do Brasil e, segundo a FIFA, um dos melhores do mundo, que atuava como meia e atacante. Pelos clubes que defendeu, tornou-se ídolo. Formando em medicina, ele ainda foi técnico de futebol, articulista e comentarista esportivo, além de, eventualmente, atuar como músico, ator e produtor teatral. Chega ao clube aos 15 anos. Estreia no profissional em julho de 1972, em amistoso. Faz seu primeiro jogo oficial em março de 1973, contra o Juventus. Em 1976, torna-se artilheiro do Paulistão com 15 gols, sete deles marcados em um jogo contra a Portuguesa Santista. Em 1977 é campeão da Taça Cidade de SP. No primeiro turno, o Botafogo venceu o Santos dentro da Vila Belmiro por 3 a 2, com direito a dois gols de Sócrates, um deles usando seu calcanhar sensacional. Na semifinal, passou pelo Guarani e na final do turno empatou sem gols com o São Paulo, no Morumbi, e voltou com a taça para o interior. Na chegada à cidade, milhares de ribeirão-pretanos receberam os craques Sócrates, Zé Mario, João Carlos Motoca e Lorico.

Daí por diante, o Doutor vestiu diversas camisas de times do Brasil e do mundo, conquistou mais títulos, foi um gênio e capitão da seleção brasileira. Porém, nunca escondeu o seu amor pelo Botafogo até que, em 1989, finalmente retorna a Ribeirão Preto para encerrar definitivamente a carreira. Disputa sete jogos em sua segunda passagem pelo Botafogo e em 26 de novembro se despede dos gramados como jogador profissional de futebol, jogando 45 minutos em um amistoso contra o Itumbiara. Depois de Sócrates o futebol nunca mais foi o mesmo.