Tenho 44 anos e me considero um botafoguense raiz.
Aquele que vai ao campo e apoia, que discute em grupos de WhatsApp, que viaja com a torcida, que tem o sangue tricolor na veia.
Adquiri esse fanatismo através do meu pai. Clóvis Luiz Vittori, de 73 anos, que veio a falecer na madrugada desta segunda vítima de falência múltipla dos órgãos.
Ele foi o grande responsável por me tornar esse botafoguense fanático.
Lembro que ele lotava sua Belina se familiares e levava todos para o Santa Cruz. Quantas e quantas carreatas ele se fez presente para apoiar o nosso Tricolor.
E por onde andou levou o nome do nosso querido e amado Botafogo.
Ele mudou para um sítio em São João Batista do Glória, cidade do interior de Minas Gerais, e batizou com o nome de Sítio Botafogo.
Independente do lugar que estava, acompanhava com afinco o Botafogo através do rádio, da televisão.
Infelizmente, hoje ele não está mais entre nós. Porém, deixou outros apaixonados pelo Tricolor que continuarão seguindo o seu amor.
Obrigado pai
O depoimento é de Luciano Vittori, filho de Clóvis Luiz Vittori.
Fabiano Vittori (filho)
Juliano Vittori (filho)
Almir Vittori (sobrinho)
Ulisses Vittori (sobrinho)