dezembro 06 2019 0comment

Darley comemora temporada, conta drama familiar e diz querer fazer história no Botafogo

Luiz Cosenzo
luizcosenzo@botafogofutebolsa.com.br

Oito meses e 44 jogos disputados. Esse foi o tempo necessário para Darley, 29, ganhar a posição de titular e conquistar a torcida botafoguense.

Ele assumiu a titularidade da meta do Tricolor na reta final do Campeonato Paulista e contribuiu para a permanência do clube na elite da competição. Na Série B, fez defesas espetaculares e se tornou unanimidade no gol do Pantera.

Em entrevista ao programa Resenha Tricolor, Darley contou sobre a atual temporada e falou sobre a renovação de contrato por mais dois anos com o Botafogo. Confira o vídeo.

“Estou muito feliz com o meu desempenho. Felizmente consegui ajudar quando o Botafogo mais precisou. Tenho muita gratidão pelo clube e por este momento que estou vivendo. No próximo ano, espero retribuir todo este carinho dentro de campo e que seja uma temporada de conquistas”, disse Darley.

“Há um ano, o Léo Franco me ligou, passou a situação do Botafogo e fez o convite. No primeiro momento, já aceitei a proposta. Vejo a diretoria fazendo um esforço enorme para melhorar as nossas condições e estruturar o clube cada vez mais”, acrescentou.

O camisa 89 ainda falou sobre a passagem pelo futebol europeu. Revelado nas categorias de base do Atlético-MG, ele acertou com o Feyenoord (HOL), quando completou 18 anos. O arqueiro botafoguense ainda jogou pelo Náutico, Criciúma e América-MG.

“Saí do Brasil muito novo para jogar no futebol holandês. Na época, assinei contrato de quatro anos com o Feynoord. A adaptação foi um pouco difícil, mas como experiência de vida foi excelente. Fiz boas partidas, ganhei a posição de titular, mas sofri contusões em momentos importantes de afirmação”, contou o goleiro, que é natural de Pedro Leopoldo, cerca de 40 quilômetros de Belo Horizonte.

No bate-papo no Resenha Tricolor, Darley falou sobre a família.

“As duas gestações da minha esposa foram de risco. A Maria Eduarda ficou dois meses na incubadora, quando eu estava na Tombense. Sempre ia para Belo Horizonte para visitá-la e voltava. Com 20 dias em casa, ela teve parada cardíaca. Ficou em coma durante uma semana e foi um período muito difícil.

Hoje, ela está muito bem e faz ballet. Meu filho, o Luca, gosta de futebol. Eu procuro incentivá-lo”, completou.