dezembro 05 2019 0comment

Com contrato até o final do Paulista, Didi agradece chance e fala sobre o apelido

Luiz Cosenzo
luizcosenzo@botafogofutebolsa.com.br

Com contrato até o final do Campeonato Paulista Sicredi 2020, o zagueiro Didi, 28, foi uma das gratas surpresas do Botafogo durante o Campeonato Brasileiro da Série B.

Ele foi contratado pelo Tricolor após o Estadual, mas chegou ainda em fase final de recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo sofrida em fevereiro de 2018 durante um jogo pelo seu ex-time, o Adanaspor, da Turquia.

Assim, ficou sem atuar até o dia 29 de junho, quando ganhou uma chance no amistoso contra o Corinthians na inauguração da Arena Eurobike.

Em bate-papo com o programa Resenha Tricolor, o camisa 53 contou como foi este período e agradeceu o Pantera pela oportunidade. Confira o vídeo.

“Tive um período muito difícil na Turquia, quando sofri uma lesão no joelho. Foi uma fase de muitas dúvidas e desconfiança. Alguns clubes me procuraram, mas pelo projeto apresentado, optei pelo Botafogo. Felizmente o Botafogo acreditou no meu potencial e possibilitou que eu tivesse uma nova chance”, disse Didi.

“É difícil quando você sofre uma lesão de ligamento no joelho. O tratamento é dolorido. Tem que ser forte e ter pensamentos positivos. Foram oito horas por dia de tratamento. Hoje, fico muito feliz em terminar o ano como titular da equipe, pelos gols e por tudo que reconquistei dentro de campo”, acrescentou.

Antes de defender o Botafogo e o Adanaspor, onde ficou por três temporadas, Didi atuou também pelo Audax, Guaratinguetá, São Bernardo, Penapolense, Palmeiras e Paulista.

“O futebol brasileiro é muito equilibrado, com jogadores tecnicamente diferentes. Na Turquia, o futebol é mais rápido e de força”, afirmou.

O camisa 53 comentou também sobre o desempenho do Botafogo no Brasileiro da Série B e falou sobre a expectativa para 2020.

“Nosso objetivo era brigar pelo acesso, mas temos que enaltecer nossa campanha. Na minha opinião, faltou cada um confiar mais em seu futebol”, disse.

No bate-papo, Didi também contou o motivo do apelido. “Minha avó me chamava de Vivi. Eu corrigia e falava. ‘Vó não é Didi. É Vivi’. Com isso, o apelido pegou”, contou aos risos.